TATUAGENS & PIERCINGS E ALARGADORES.
dezembro 14th, 2011
A tatuagem é uma
marca ou um desenho permanente no corpo e que se faz introduzindo pigmentos na
pele. Piercing é uma forma de modificar o corpo humano, normalmente furando-o a
fim de introduzir peças de metal esterilizado. Alargar no contexto de body-piercing
é a expansão deliberada de uma qualquer cicatrizada fístula(furo na pele). Os
lóbulos das orelhas são o local mais comum, assim como septos nasais, língua,
cartilagens e lábio
Conforme a ocasião,
é realizada para obter proteção mágica contra a enfermidade ou a desgraça;
também é usada para identificar a marca de seu dono, seu estado ou pertença a
um determinado grupo. Estas práticas estão inseridas no contexto da
pós-modernidade que diz que tudo é relativo, cada um tem a sua verdade. É
satanás preparando o mundo para a chegada do anticristo.
O “Dicionário dos
Símbolos“, de Chevalier-Cheerbrant (Herder, Barcelona 1991, página 980), diz:
“a tatuagem pertence, em suma, aos símbolos de identificação e está impregnada
de todo seu potencial mágico e místico. A identificação tem sempre um duplo
sentido: tende a atribuir a um sujeito as virtudes e as forças do ser-objeto ao
qual se assemelha; porém, tende também a imunizar o primeiro contra as
possibilidades maléficas do segundo. A identificação implica também um sentido
de dom, inclusive de consagração ao ser simbolicamente representado pela
tatuagem; é, então, um sinal de aliança.”
Os romanos tatuavam
os criminosos e os escravos. Com a chegada do cristianismo, a tatuagem foi
proibida. Para os esquimós do Alasca, o piercing do lábio e na língua
significavam o momento da transição para o mundo adulto e significava que a
criança tinha se tornado caçador. Na Índia é muito comum, sobretudo as
mulheres, furarem o nariz, o septo nasal e as orelhas
Nem tudo é conveniente
para o cristão. Há que se usar o bom senso em cada situação.
1 Coríntios 6:12
alerta: “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”.
Creio que o jovem
cristão que pensa em se utilizar de algum tipo de adorno que transforme
permanentemente – ou não – o seu corpo, precisa antes ponderar séria e
demoradamente sobre algumas questões:
1. Por que quero
fazer isso no meu corpo? “…quer vocês comam, bebam, ou façam qualquer outra
coisa, façam tudo para glória de Deus.” (I Co 10:31)
2. Isto prejudicará
outras pessoas? “…façamos o bom propósito de não colocar pedra de tropeço ou
obstáculo no caminho do irmão.” Rm 14:13
3. Esta decisão
viola de alguma maneira a autoridade dos seus pais, líderes espirituais ou
governo? “Aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o
que Deus instituiu” (Rm 13.2)
4. Vai causar algum
tipo de mal ao meu corpo? “O homem bom cuida bem de si mesmo, mas o cruel
prejudica o seu corpo.” (Pv 11:27)
5. Vai deformar de
alguma forma a minha dignidade humana? “Vivam de maneira digna da vocação que
receberam.” Ef4:1
6. Apresenta alguma
aparência do mal? “Fujam da aparência do mal.” (I Ts5:22)
7. A natureza da
prática dá lugar à carne, envolve magia, ocultismo, idolatria, exploração ou
malignidade? “Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome
do Senhor Jesus” (Cl 3.17)
8. Trará edificação
ou a glória de Deus? “Vocês foram comprados por alto preço. Portanto,
glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo.” (1Co 6.20)
9. Posso
testemunhar da minha fé enquanto faço isso? “Estejam sempre preparados para
responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em
vocês.” (1Pe 3.15)
10. Minha
consciência terá paz se eu fizer assim? “Combata o bom combate, mantendo a fé e
a boa consciência…” (I Tm1:18-19)
Uma resposta
honesta a cada uma dessas perguntas é o que deverá definir sua escolha. São
questões pessoais e diretamente ligadas à consciência, personalidade, ambiente,
cultura e visão de mundo de cada indivíduo.
(Texto adaptado) Pr
Manassés Brito. WWW. avivadapalavra
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